sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Lembrança do Mundo Antigo


Lembrança do Mundo Antigo

Clara passeava no jardim com as crianças.
O céu era verde sobre o gramado
A água era dourada sob as pontes
Outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados
O guarda-civil sorria, passavam bicicletas
A menina pisou a relva para pegar um pássaro
O mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em redor de Clara.

As crianças olhavam para o céu: não era proibido.
A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.
Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.
Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas
Esperava cartas que custavam a chegar
Nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim, pela manhã!
Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!


Interpretação

Comparando com o mundo em que vivemos, o mundo de Clara era bem mais tranquilo, puro, uma natureza mais bela, as pessoas eram mais felizes. Aos olhos de Clara, esse mundo era perfeito, havia inocência, liberdade. Esse poema, de certa forma, é uma crítica social, pois ainda hoje há jardins e manhãs, mas não com a mesma pureza de antes, não com a mesma paz e bondade retratadas na obra. O eu lírico demonstra saudades desse lugar, onde não havia maldade, violência.
“Estamos no melhor dos mundos possíveis.” - Leibniz

(Alunas: Letícia, Viviane Teodoro e Raquel).

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